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Ilha de Moçambique, Moçambique

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Ilha de Moçambique Moçambique

"Muipiti ou Omuhipiti" A Ilha de Moçambique, localizada na costa Oriental africana e banhada pelo Oceano Indico, afirmou-se, desde tempos remotos, como área de eleição para muitos viajantes e mercadores, facto que está na origem da sua enorme diversidade cultural e patrimonial. A atividade humana data do Século III, iniciada pelos povos falantes das línguas Bantu e intensificada a partir do Século V, período em que ocorreu a expansão e posterior fixação árabe. Elevada à categoria de cidade a 17 de setembro de 1818, a Ilha foi a primeira capital de Moçambique até 1898, tendo posteriormente sido transferida para a cidade de Lourenço Marques (a actual cidade de Maputo). Fontes bibliográficas defendem que o seu nome deriva de um sheik árabe, senhor da Ilha, chamado Mussa Ben Mbiki ou Mussal A'l Bik que Vasco da Gama e os primeiros navegadores portugueses encontraram em 1498. A Ilha de Moçambique, ponto estratégico para o desenvolvimento do comércio transcontinental e de apoio à expansão islâmica, de que é exemplo a primeira mesquita de Moçambique, foi igualmente um relevante polo de tráfico de escravos e de controlo das rotas comerciais entre o ocidente, o oriente (a India) e a costa oriental africana, de que resultam a Fortaleza de São Sebastião, o Forte de São Lourenço e o Fortim de Santo António. Nos finais do século XVI, para além das fortificações, o hospital, as casas religiosas, a mesquita e as igrejas, atestavam igualmente a sua importância. A singularidade histórica e cultural e o seu valioso património arquitetónico, valeram o reconhecimento pela UNESCO, em 1991, como Património Mundial da Humanidade. De entre as várias construções e para além das fortificações, destacam-se a Capela de Nossa Senhora do Baluarte, o Palácio e a Capela de S. Paulo, a Igreja da Misericórdia, o Convento de S. Domingos, a Igreja de Nossa Senhora da Saúde, o Hospital, entre outros como a Mesquita Central, o Templo Hindu, a Feitoria e a Casa dos Escravos. Em 2007, a edificação do Jardim Memorial veio constituir um significativo marco de homenagem à abolição da escravatura e à preservação da diversidade cultural dos povos. Com apenas 3 Km de comprimento e separada do continente por uma ponte, é dotada de uma malha urbana comportando a "cidade de pedra e cal", com remanescentes de testemunhos da presença portuguesa, e a "cidade de macúti" construída com materiais e técnicas locais. A Ilha de Moçambique é um lugar imaginário, de rara beleza, de gente hospitaleira e muito afável, que conserva ainda hoje várias formas de manifestação cultural (danças, trajes típicos, gastronomia, diversidade linguística e religiosa, entre outras). Estes atrativos, numa conjugação de oportunidades de lazer, cultura e memória, fazem da Ilha um destino turístico único e de inesquecíveis experiências. Para além de estabelecimentos de ensino de referência já existentes, nomeadamente a Escola Profissional, a Ilha de Moçambique viu instalada, em 2017, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Lúrio. Um projeto ambicioso que pretende privilegiar os esforços de desenvolvimento humano e social, com uma visão inclusiva e de geração de novas oportunidades.
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